N/A: Olá caros amigos e leitores, estou viciada na série Vampire Academy e como ando bem inspirada resolvi escrever esta fic. Espero de coração que gostem, pois, está sendo maravilhoso para mim escrevê-la.
Eu estava cercada por um bando de Strigoi, deviam ter uns dez a minha volta, fora os que estavam em outros cantos e andares da velha casa. Atrás de mim jazia um corpo no chão, um corpo Moroi, o corpo do meu pai. Eu respirava com dificuldade, estava assustada e cansada, sabia que ia morrer, mas nunca, jamais, sem lutar, sem levar para o além o maior número de Strigoi possível junto comigo.
Eu tremia de raiva e medo, observando aqueles olhares frios e famintos pra mim. E então eles partiram para o ataque, todos de uma só vez. Eu girei 360º mandando socos e chutes para todos os lados. Eu sabia que não haveria como eu escapar viva disso, mas ia morrer lutando.
Um deles levantou meu pai do chão e lhe mordeu o pescoço. Eu gritei, horroriza e parti para cima daquele ser asqueroso. Mas outro me acertou em cheio no quadril e mais outro nas pernas, eu caí no chão frio. E quando senti aqueles dentes em meu pescoço, eu soube. Soube que estava tudo acabado.
Eu deveria ter aceitado a minha morte de forma passiva, já que não havia mais motivo para continuar viva, e eu já sabia que ia morrer. Mas algo dentro de mim despertou, um animal selvagem e sedento por sangue surgiu em meu peito e eu rosnei. Sentia os dentes rasgando a carne do meu pescoço, olhei para o lado trincando os meus próprios dentes e vi meu pai ao meu lado. Coberto de sangue e com um olhar vazio. Gritei novamente. Gritei de dor. Gritei de fúria.
Senti uma mão no meu ombro. Uma voz chamava o meu nome. E então eu abri os olhos. Estava dentro do avião da Corte Real. Uma aeromoça Moroi estava ao meu lado com um olhar levemente preocupado e cheio de compaixão. Foi apenas um sonho. Disse a mim mesma.
- Está tudo bem? – me perguntou ela de modo gentil.
- Sim, tudo bem. Apenas tive um sono agitado. – eu disse em um tom educado, minha voz saiu rouca pela falta de uso e pela sensação que agitava todo o meu interior por conta do sonho, por alguns instantes eu achei que ainda estava dentro daquela casa.
A aeromoça sorriu e disse que já estávamos chegando e voltou para seu assento. Reclinei-me em minha poltrona e soltei um leve suspiro. Aquele sonho, aquela lembrança sempre me perseguia. Eu precisava me focar agora, eu seria a guardiã da princesa Dragomir. Olhei pela janela, eu estava muito longe de casa... O avião pousou.
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